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Itamar Wilson de Brito Moraes, Advogado
Itamar Wilson de Brito Moraes
Comentário · há 2 anos
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Itamar Wilson de Brito Moraes, Advogado
Itamar Wilson de Brito Moraes
Comentário · há 3 anos
Caro, Igor Carvalho. Tudo o que você escreveu é mera opinião. Não existe qualquer prova que corrobore o que você disse e nem é possível provar.

Eu poderia discorrer aqui que a opinião pessoal do indivíduo Jair Bolsonaro não pode ser confundida com as ações do Presidente da República; sobre a celeuma médica a respeito da eficácia de medidas como "lockdown" e uso de máscaras; sobre o presidente não ser médico para prescrever medicamentos e sobre a liberdade de cada indivíduo para se automedicar, embora não seja recomendado; inclusive sobre o fato de que até hoje não ficou comprovada a ineficácia dos medicamentos alternativos utilizados, uma vez que não existe remédio para tratar a covid.

Mas não farei isso, porque se o fizesse iria, assim como você, para o campo das opiniões pessoais, suposições, conjecturas, ilações e presunções, quando devemos nos ater aos fatos.

Então o que temos de fatos?
Fato: o governo federal comprou as vacinas tão logo aprovadas pela Anvisa.
O seu argumento de que as vacinas chegaram tardiamente não é verdadeiro. Pelo contrário, a Anvisa priorizou todos os requerimento que objetivavam a autorização de uso das vacinas e autorizou as que cumpriram os requisitos em prazo recorde.
Pfizer, por exemplo, fez o requerimento no início do mês de fevereiro e obteve a aprovação no mesmo mês e não poderia ser diferente, uma vez que a aprovação pelo FDA norte americano só ocorreu em dezembro de 2020.

Fato: o governo federal liberou mais de 500 bilhões de reais em verbas extraordinárias para estados e municípios investirem exclusivamente no enfrentamento da pandemia.
O que aconteceu com esse dinheiro?

Fato: estados e municípios fecharam o ano de 2020 com dinheiro em caixa, melhor resultado desde 1992.

Fato: o governo federal gastou mais de 250 bilhões de reais com o auxílio emergencial.

Como você afirma que o governo é “negacionista” quando tomou diversas ações concretas e efetivas para enfrentamento da pandemia?
Fato: mesmo depois de vacinadas, várias pessoas estão morrendo...

Então, o teu argumento de que “vimos acontecer” para fundamentar a tua conclusão de que o presidente é culpado pelas 500 mil mortes é conclusão precipitada, pré-julgamento e falácia do salto lógico.

Vimos acontecer várias coisas durante essa pandemia, muitas delas inexplicáveis, como a construção de hospitais de campanha que nunca entraram em funcionamento, gastos de 40 milhões em serviços de jardinagem em hospital de campanha, compra de aparelhos respiratórios que nunca foram entregues, tubos de oxigênios escondidos em paredes de hospitais e muito mais.

E todas essas questões devem ser devidamente investigadas para que se apurem os responsáveis. Os quais deverão ser, se for o caso, processados de acordo com as regras do devido processo legal.

Por fim, ninguém está lhe negando o exercício de teu direito de cidadão, votante, irmão e filho.

Eu só disse que é triste ver um operador do direito manifestando esse tipo de opinião rasa e incorrendo em pré-julgamentos e condenações sumárias.
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Itamar Wilson de Brito Moraes, Advogado
Itamar Wilson de Brito Moraes
Comentário · há 3 anos
Não é de hoje que o STF rasga nossa constituição.

Foi com perplexidade que vi o princípio mais importante de todo o sistema penal ser simplesmente implodido pelo STF ao criar a figura de crime por analogia.
Aí passa por prisão por crime de opinião de parlamentar albergado pela imunidade formal e material.

Ora, se a corte maior, guardiã máxima da constituição a "estupra" sem o menor pudor, o que esperar dos órgãos e instituições que estão abaixo?
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Itamar Wilson de Brito Moraes, Advogado
Itamar Wilson de Brito Moraes
Comentário · há 3 anos
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Itamar Wilson de Brito Moraes, Advogado
Itamar Wilson de Brito Moraes
Comentário · há 3 anos
Discordo parcialmente do artigo.

O populismo é nefasto, seja em qualquer âmbito em que se aplique, porque o populismo nada mais é do que a falácia utilizada fora do discurso. Se nos discursos e debates é frequente a falácia de apelo à emoção, o populismo é seu equivalente nas outras formas e plataformas de divulgação de ideias.

O populismo televisivo é nefasto em qualquer situação, tanto quando apresenta bandidos como vítimas da sociedade, quanto quando apresenta o policial como herói incorruptível.

A mídia deveria se restringir à sua função social de apresentar os fatos, preto no branco e sem viéses, em especial quando se trata de noticiar a atuação de agentes públicos, pois não deixa de ser uma forma de observar o princípio da publicidade, consagrado pela
Constituição Federal.

Discordo também da crítica que a autora fez ao projeto do CPP que retira os poderes investigativos do MP. Age muito bem o projeto primeiro porque está apenas regulamentando o que já é previsto pela CF e também porque o MP deve ser independente. É a polícia judiciária, e não ao MP, que tem poderes investigativos assegurados pela CF. O MP é o titular da ação penal e exerce o controle externo da polícia.

Além disso, não investigando, o MP não tomará parte em eventuais abusos ocorridos durante as diligências e tampouco tentará validar essas ilegalidades.

Não dá para investigar e fiscalizar a atividade policial ao mesmo tempo pois os interesses são conflitantes.

Retirar os poderes investigativos do MP, que ainda permanece com as atribuições de requisitar diligências às autoridades policiais ou mesmo a instauração de inquéritos policiais mantém o órgão neutro para apurar eventuais desvios da polícia e, ao mesmo, não lhe atribui um excesso de poderes que sempre tendem ao abuso, como a história nos comprova.

Não se trata de neutralizar o MP, mas de manter sua neutralidade e, ao mesmo tempo, garantir que os poderes do Estado não ficarão concentrados em um único órgão, pois isso é sempre ruim.
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